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09 DE JULHO - Revolução Constitucionalista (1932)

Publicado: Segunda, 19 de Junho de 2017, 13h34 | Última atualização em Segunda, 26 de Junho de 2017, 13h52 | Acessos: 738

          

 

          A primeira fase da República Brasileira caracterizou-se por vícios que favoreciam o poder das elites rurais. Este quadro político mudou com a revolução desencadeada em 03 de outubro de 1930. Com a vitória desta, chegou ao poder o Ex-Governador do Rio Grande do Sul, Getúlio Dorneles Vargas. Passados dois anos da Revolução, Getúlio continuava governando como ditador, sem convocar a prometida Assembleia Constituinte.

          As elites políticas de São Paulo haviam perdido poder com aquela revolta, e naquele Estado as manifestações contra Getúlio Vargas cresciam. Numa destas manifestações, quatro jovens foram mortos por simpatizantes de Vargas: Martins, Miragaia, Dráuzio e Camargo. As mortes inspiraram o surgimento de uma conspiração contra a ditadura varguista.

          Em 9 de julho de 1932 eclodiu o movimento armado, sob a liderança do General Isidoro da Costa e do Coronel Euclides de Figueiredo. Cerca de 200.000 pessoas alistaram-se para lutar pela constituição, em São Paulo e no Sul do Mato Grosso, e o Exército rebelde chegou a um efetivo de 60.000 combatentes. Entretanto, o apoio esperado por partes de outros estados não se concretizou. As tropas federais e polícias estaduais dos demais Estados permaneceram fiéis à Vargas.

          Os combates duraram até outubro, quando ocorreu a rendição dos rebeldes.

      Mesmo derrotados militarmente, os rebeldes paulistas e mato-grossenses do sul viram suas pretensões políticas e econômicas atendidas. No ano seguinte ocorreram eleições para a Assembleia Constituinte, que elaborou a Constituição promulgada em julho de 1934. Também, em pouco tempo a política de apoio aos cafeicultores, que muito beneficiava São Paulo, foi retomada pelo governo.

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